O salão principal da Expo estava previsivelmente lotado com participantes de todo o mundo, ansiosos para dar uma olhada nas mais recentes tecnologias e inovações do varejo. A Glory, é claro, teve uma presença impressionante no evento, apresentando nossa gama de novos dispositivos da série CI-X, desde soluções de autoatendimento e como tudo isso pode ser conectado ao back office até com nossa solução de software baseada em nuvem UBIQULAR que oferece uma visão em tempo real e aumenta a eficiência das operações de caixa nas lojas.

Mas, além das luzes brilhantes e do clamor dos salões da Expo no Centro de Convenções Jacob K. Javits, a NRF Retail's Big Show é uma oportunidade única de ouvir alguns dos maiores nomes do varejo sobre seus pensamentos e opiniões sobre as tendências e tecnologias que irão moldar o próximo ano e além. Com mais de 350 palestrantes, havia muito a ser aprendido... Quais foram alguns dos principais temas?

Ela sempre, a economia!

Em salas de apresentação lotadas, realmente não havia espaço para nenhum elefante na sala, e foi assim que ouvimos várias avaliações muito francas do atual ambiente macroeconômico. Com tantos fatores se juntando – a era pós-confinamento, conflito global, inflação e muitos mais – as perspectivas econômicas para os próximos meses são desafiadoras, onde quer que você esteja no mundo. Mesmo em países que não estão tecnicamente em recessão, muitos consumidores acreditam que estão ou estão prestes a estar. E isso teve um profundo efeito indireto em moldar o comportamento do consumidor e como os varejistas precisam responder. Este é um período inegavelmente difícil para muitos varejistas, mas há vislumbres de luz: muitos analistas agora estão sugerindo que, embora o possível período em baixa e a recessão sejam acentuados, será seguido por um longo período de recuperação e os varejistas precisam estar preparados.

Os consumidores mudam constantemente

“O cliente sempre tem razão”, diz o velho ditado. Bem, estejam os clientes certos ou não, eles certamente têm influência nos relacionamentos de hoje. A lealdade no varejo geralmente é apenas resultado da ausência de algo melhor, então os varejistas precisam buscar continuamente maneiras de melhorar a experiência do cliente. Os clientes não julgam o varejo fisico igual aos ecommerces online, eles apenas pensam em como foi fácil a experiência de compra, porém essa linha entre o físico e o digital ficou muito mais tênue à medida que o mundo respondeu à pandemia e o omnicanalidade emergiu como tendência.

A jornada do cliente precisa ser personalizada e deve servir a todos da maneira que eles querem ser servidos, cada ponto de atrito precisa ser minimizado ou removido. Hoje existe tecnologia que pode resolver muitos desses desafios, incluindo o que geralmente é a pior parte da experiência na loja, ficar na fila esperando para pagar. Como observou um palestrante: “Não faça as pessoas esperarem para receber seu dinheiro”.

A geração Z cresceu

Para alguns, pode parecer que a Geração Y, os Millennials mal conseguiram sair da escola, mas a realidade é que eles saíram há muito tempo. Hoje, é o grupo de nativos digitais da Geração Z que está definindo as expectativas de como será o futuro do varejo. Digital em primeiro lugar? Isso é tããão Gen Y. O metaverso? Pode apostar! Enquanto a forma do metaverso ainda não foi estabelecida, quem diria que já existe um mercado multimilionário vendendo maquiagem para avatares digitais? E depois há a crescente influência das mídias sociais e o surgimento do FOLO, que é o medo de fazer logoff...

O papel da loja física

Acontece que o digital em primeiro lugar não significa que as lojas físicas se tornem uma reflexão tardia distante na corrida para lançar aplicativos mais novos e melhores. O crescimento de aplicativos e comércio eletrônico está acontecendo de qualquer maneira - a pandemia exigiu que muitos varejistas turbinassem seus planos digitais e omnicanal. Mas há um peso crescente de evidências e pesquisas que mostram que, em alguns segmentos de varejo, o crescimento digital pode estar em uma espécie de ponto de inflexão: não há dúvida de que os canais digitais continuam crescendo, mas a taxa de crescimento desacelerou e agora está diminuindo, superado pelo ritmo de crescimento das lojas físicas. Na nova era omnicanal pós-lockdown, as lojas oferecem a vantagem competitiva e a estratégica essencial, elas são os nós essenciais das redes omnicanal. São as lojas que proporcionam experiências diferenciadas ao cliente e conveniência real. Como observou Marvin Ellison, presidente e CEO da Lowe's Companies Inc: a entrega no dia seguinte de um varejista on-line parece ótimo - mas não se você tiver um cano estourado.

Pessoas fazem a diferença



Se a loja física possibilita experiências diferenciadas para o cliente, então essa experiência é entregue pela equipe, quer sejam associados, colegas ou funcionários, é a força de trabalho que acabará por criar experiências de compra memoráveis e alegres para os clientes. Isso é o que cria conexões e fidelidade com os clientes – não apertando o botão “curtir”. A equipe precisa ser liberada o máximo possível para se envolver com os clientes, o que, por sua vez, significa automatizar o máximo possível das tarefas mais importantes, mundanas ou repetitivas (como gerenciamento de dinheiro).

Com um mercado de trabalho apertado, a retenção de pessoal está no topo das agendas de muitos varejistas. Não apenas os funcionários efetivos serão mais capazes de oferecer essas experiências aos clientes e projetar a cultura da empresa, mas também há uma consciência aguda de ter funcionários no local e estar preparados para a recuperação econômica que muitos analistas agora apontam para o horizonte. Salários e benefícios farão claramente parte disso, mas também garantirão que os funcionários tenham “melhores empregos”, removendo o atrito no trabalho que realizam, automatizando as tarefas que podem ser automatizadas e deixando as pessoas se concentrarem nas tarefas que são inerentemente humanas.

Um futuro sustentável

Palestrante após palestrante falou sobre sustentabilidade; as sessões dedicadas ao tema estavam lotadas. Sustentabilidade e ética são temas indiscutivelmente quentes. Mas quem é responsável pela sustentabilidade? São os consumidores e as escolhas que eles fazem? Ou é responsabilidade do varejista e dos produtos que eles estocam? No contexto de uma crise no custo de vida, o preço não supera qualquer outro fator de decisão de compra?

A resposta é muito mais complexa. Os consumidores estão cada vez mais exigindo produtos mais sustentáveis e de origem ética, mas não esperam pagar muito. Ao mesmo tempo, notou-se que as pessoas não desistem facilmente de seus princípios e ética por causa do preço. Enquanto isso, os produtores estão vendo o impacto das mudanças climáticas e da globalização, e a simples verdade de que a inação agora levará a custos muito maiores no futuro. Cabe aos varejistas educar e promover a sustentabilidade? E sem esquecer que os investidores e a comunidade estão agora muito mais interessados.

Há muito a desvendar, mas o que está claro é o destaque da sustentabilidade na lista de prioridades de todos os envolvidos no varejo, desde a produção de alimentos até os processos de back office e o ciclo de caixa.

O novo normal é o velho normal

A tecnologia está avançando constantemente e as expectativas do consumidor evoluem junto com ela. Na NRF Retail's Big Show 2023, o futuro estava à mostra para todos verem e ouvirem. No entanto, quando se trata de varejo, os princípios fundamentais não mudam: sensibilidade ao preço, experiências de compra melhores e mais intuitivas, facilidade de acesso e opções escolha. Nunca antes a mudança aconteceu tão rapidamente.

Para saber mais sobre como a Glory pode ajudar seu negócio a crescer, dê uma olhada em nossas soluções de varejo – ou por que não, entre em contato e vamos conversar.